domingo, 4 de janeiro de 2015
Presidiário quando ama
precisa acreditar mesmo no amor
porque sua verdadeira pena
é conhecer sua impotência de buscar a sua amada
ele descobre primeiro
que o amor é uma espera e uma semente
em rezar a todo custo pra que volte
e não solte o beijo que foi dado por ultimo
De rezar a todo custo para o mundo ser um só
Ao que se sente, ser o maior infinito entre nós dois
Saber estar preso no corpo de outrem
em que fugir não garante o resultado
da paz como um fim imediato
guerrilhando contra todos os poréns
Todos perdem essa batalha
o amor é encontrar a sorte numa estrada
alguem que decidiu não ir embora pra parsagada
preferiu um atalhazinho bom da porra
Sem muitos sonhos e saudade
concordamos que o tempo é pouco
para o tanto de amor que nós temos
é melhor essa cidade em que vivemos
antes que olhos minta para o próprio corpo
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