sexta-feira, 13 de março de 2015


Ó defuntos , todos os defuntos
rebelem-se

Um trago a mais
uma noite inteira
todos os corpos
dentro da ribanceira
viverão á escapar da tonteira
cantaram o samba que cai da leveza
de se chorar e partir , acreditar
na basteira do sol e do por vir

rebelem-se defuntos alvorecidos de viver
mercúrio passou por ai e deixou alegria
deixou uma seda de brinde e mais um juramento
estar perto do sol , é ter mais aconchego.
Procure um amor para além do que é firmamento

podemos morrer em serenata
Cerimônias inesquecíveis
tropeços da vida sem despedida

Já somos marcado para perder
todas as batalhas, minha querida
Não me cobre pouco choro nas feridas
aprendi a me despedir agora
sem muito jeito, uma forma sem forma
que cai aqui e ali sem espaço , demora
mas quando vem , alaga tudo em minha volta

A exatidão saturniana , o ferreiro , o metal
a essência espécie cartesiana
a luta dentro da nossa cabeça entre o bem e o mal
a consciência sobre meus atos , a ética , a moral

Vai provar em todo o futuro, convencer a todos em argumentos absurdos
que eu fui só um homem
durante a vigência de mim

quinta-feira, 12 de março de 2015



Jeremias morrerá por uma ordem tarifária
que deseja planos infalíveis, doces momentos consigo
um gozo a mais , uma verba a mais , palavras que não deixaria exposto na mesa  
muito mais pela vergonha , do que pelo desrespeito

Certas coisas devem morrer sim , Torres a cair
um certo destino náufrago e arrogante
pra ser um pouco humano e burro
Não seremos perfeitos e nem por isso tão brutos
plantamos a flor , o absurdo , a chance e o fim
e discordamos da morte,  por amar  mesmo assim

Não há montanhas
Você é que não chegará lá
por mais que você possa ter tudo
uma miséria suficiente virá lhe cobrar  
um  cigarro , um gole, um porre, a farsa
e o declinar inconstante que vem do meu muro
desaba em força levada refém do porém
Do mundo me basta , eu ser meu alguém
o amor que me arrasta,  me dar o meu bem  

Cale-se jeremias , cale-se
o poeta é morto mudo
vive e diz que o sabe
o Homem vivo,  é viverante
Vai querer sabe se a vida é curta
e se haverá mais uma chance
de viver sempre a mesma história
Agora , um pouco mais arrogante
Cale-se jeremias , não entenda mais adiante
Não se acostume-se com todo absurdo
a chance, o fim, a flor é só mais um verso ordenado
que brinca de deus
Na cabeça do burro

Vivemos tentando encontrar o amor
Mas o silêncio , é o responsável profundo
Não vamos entender o porque disso
Nunca houve ninguém que sobreviveu a vocês


Um samba para um futuro primo  sambista ( ainda em formação )

Você cismou de fazer sambar
e foi pra rua se cantar
foi pregar sua vereda
e ver o samba que ia dar

Mas meu bom e velho primo
Nunca se esqueça de uma coisa
antes do poeta ter  o samba
Vai viver a vida toda

O que você pretende sambar
seu velho vivente
o que você não consegue cantar
e que não move na gente

Você não quer trabalhar
e só fala de dor
Não vai servir a ninguém
o seu ego-doutor
de entender a si mesmo
e cumprir seus améns
eu vou ter mais pavor
de quem for seu refém
quer ser tão diferente
para ser mais alguem

o teu samba é um rap
que entala no trem
tua voz é travada
teu samba ta sem
nem povo nem alma
só morre , adeus

quem não canta pra vida
e não amou uma vez

Sentiremos a paz como um discurso atrasado
e todas as reclamações  e duvidas serão atendidas
Que todo chão me adiante !!!
é reino de paz.

Não se demore
Não se atrase
porque a vida desconfia do peito
do que não se sossega
e que não se responde.
do que em si atravessa
e nunca se esconde
Quando amor que nos valsa
me cerca, desmonte, me caça
me resta , e nunca me falta
O amor que dei a todo meu pranto  

As tardes serão maiores
cabíveis para paixões eternas acontecerem
sem métrica perfeita, vidas que não se encontravam
a casa perfeita pra dois, o mundo que se desejara  
emfim , viveram .....
morreram e se nasceram tantas rosas e fracassos
Narrativas soberbas que em si, nem viveram
houveram -se laços
pois o predicativo da miséria
é estar sempre acorrentado
a tudo aquilo que não presta

Pule da montanha
pule da montanha
atravesse a rua principal com o sol despreocupado com as razões mundanas
pule sob a sabedoria profana
o fogo ou o vento
tanto faz  
não faz sentido ter tantas

Retira do peito a tua dor que corrói tudo
Onde amor não se cria
é mundo de Homem , e não de alegria
em peça de Ogum , Oxum não desfila

segunda-feira, 2 de março de 2015


Uma carta ao falso Poeta Crônico

eu esqueci que nunca voltamos para brindar
o porre passado ,o cigarro aceso, a menina que deveria me amar

Veja os hebreus meu caro
morrerão além de Moises entre todos os Perseus
Quem os salvará diante de toda graça
Diante do que lhe basta , e resta agora
o ciclo adiante entendiante da nova praça

levanta tua bandeira estandarte
os homem de frente venceu
Com a cara da sorte mal lavada
e todo o buque da princesa que esqueceu
o trovão inflacionário de parsagada
a mais bela canção que não aconteceu
tudo falha , tudo falha , meu amigo Prometeu
tudo volta a mesma forma como Deus não se-morreu  

Os sorrisos que ainda não vingarão
o escarro engolido  sem propósito
A bela prece concedida pelo irmão
uma chuva sem norte , paz e contramão
todos os versos desistiram da nova versão
tudo está casando , não brindaremos esta noite
Arrumaremos a casa , universalmente impróprio
Toda vez que o dilema precisar de combustão

estão rindo a toa as crianças do lago
e os magos ali a reinventando a dinastia
que tudo brinca e ninguem volta
Hoje sou mais minha do que fui menina
hoje sou rocha da flor de margarida
Amarelo como rima , azul que não me solta
Sou a força revolta em todos esses dias
Não me chame para brincar
Me invoca da tua gira
invoca !!!!
Que a morte encerrou a cansaço da bailarina

acenda meu cigarro! acenda de uma vez formosa dama
Me leve de favor  para o inferno
hoje eu boto fogo em nossa casa
e nunca mais voltarei do eterno
tudo morrerá em chamas
Do pó que beberemos do etéreo
Não haverão  poesias falsas
hoje sou força versus mistério
Meu infinito vaza pela dança
que me trouxe aqui bem perto
de toda nossa voz que em si reclama
quanta felicidade é mais um arquipélago
De todo limite quando a vida nos cigana

sábado, 31 de janeiro de 2015



Eu não posso morrer antes de 15 de janeiro
e por lá deus deve me salvar
por todos os meus castigos
e os motivos que são verdadeiros

quantos anos não comemorei
quantos anos foram fardados de sonhos
todos falsos , em busca de glória
Em busca de hinos , grandes  vitórias

Não posso morrer antes de 15 de janeiro
porque assim posso dividir minha culpa
posso oferecer minha ajuda pela criação
posso renascer nas tuas mãos
Não choraria minhas alegrias
Não guardaria aqui dentro os amores que tive
Não deixaria em paz todas as duvidas
me tornaria vitimia de todos os crimes
e nem sempre fui cumplice das minhas desculpas

Não reclamo da falta de magia

???????????????Onde está o mago ?????????????????
???????????o canto????????????????????????
??????????????????????????a viagem???????
????????????????????????????os eremetias ??????????
Sou o enforcado
Do meu pé preso
Alargo o passado
do mesmo tamanho
por tudo que trago
Meu peito não cabe
desabo
no pranto

Não posso morrer antes de 15 de janeiro
e não devo esquecer
o poemas sempre estarão errados
precisarás viver
tanto pelo avesso
Quanto pelo naufrago
Eu deverei saber
que sempre fui perdoado
pelo tempo
sujeito indeterminado

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015



Não me reclames de um sonho não vivido
tudo é ser presente e encanto no que tu vives
Sabes onde o fim lhe aconselha o descando
entende qual decisão suportar a fome

E  duvida sempre reside na compreensão do erro e inevitável
redondas perguntas sempre repetidas na História
todos não precisaram a responder a niinguem
Ninguém sobreviveu a  morte que esperava
Não foi por falta de planos que os homens reagiram
pensaram em todas as suas condições
Somos responsáveis pelo nosso produto
porque seremos livres de todos no chão
Porque um mundo onde só os virtuosos convivem
A maldade engendrou-se na propriedade privada
Você sempre terá um vizinho
em que o melhor a se fazer é ama lo
te lo como amigo , Era de aquário

tu salvaria a republica se fosse a tua terra amada ?
funcionaria todos os governos ?
todos teriam suas mulheres amadas?
todos seriam livres para ser ególatras da pátria?
de seus micro países livres , e suas ideias constitucionalizadas
teria sim um contrato rousseauniano, uma vontade gerada
pela voz de todo povo, num governo do povo , o jovem na praça
não
não haveria  

teu contrato é teu trabalho
tua voz , democracia
tudo junto então é uma quadrilha

Veja o que os presos escreveram nesses 500 anos
Nos jornais simples, em vendas de mercados, nos boatos
é muito fácil de ganhar a vida
é preciso crescer sob a própria carne viva

em todas as espécies
que pensam não ser ignorantes




domingo, 4 de janeiro de 2015



O presidente do Partido

Enquanto  morrer, eu vos declaro :
Eu fui humilhado pelo presidente do partido

Todo jovem não é sábio
Mas ele sabe que o tempo é para ele
e aproveita e prova de tudo
sabe que pode ser rei
até mesmo  qualquer miserável
caso haja sorte
pois todos já sabem
que somente eles ainda tem o ímpeto de errar

Nem todos querem ser o presidente do partido
todos querem fazer parte da corte
mas ser presidente das decisões
até mesmo ser ancião é mais fácil
só ter sabedoria

O presidente do partido
é qualquer homem
que determina os seus súditos
ao reinado que lhe presta
e que te serve
de escravo
em que se mente
pra que se teme
todo meste
que pense
que todo povo será fatal



Que o nosso dia seja abençoado
tudo sempre por ser encantado
e toda voz a te chamar
em todo mundo pra brincar

eu entendo a tua duvida
se a vida pode ser tão boa
porque a razão da amargura
e o desamor reinando a coroa
governa assim tua pergunta
e nunca conquistamos o saber
Se a felicidade é tão segura
Onde a paixão é quem nos monta
a nossa paz e toda luta

é levar tudo que sabemos
plantar todo dia de cada vez
Motivos , motivos , motivos
e um monte de gente a dividir
sozinho é quem não fez
tantos amores por fazer
em cada peito que me fiz
a minha vida por você
e foram todos protegidos
a giz , no barro , no trilho

Nada há de morrer
em quantas pessoas ainda vive teus filhos
todos ao fim ou inicio do amor
nossa dor não é chorar por perder o fim
é que saudade não sai do lugar

e tudo viverá a mais
a proclamar batucada
tentar impedir o imperador
de exercer a sua eterna gargalhada
a sua sentença
a eterna conclusão

ou viveremos por um tempo
ou o amor foi sempre em vão


cadência que nada
o samba desanda retrato da vida
de tanto que perde a passada
só volta no bloco , quem sente a ferida

deste mundo me basta
chorar as partidas
doar minhas migalhas
dividir as saídas
por todas as casas
e quem sabe o acaso
me encontre perdida
de amar entre todos
no final da partida

Que essa samba dê jeito
na cara do povo
e quem sabe acordar
o sonho de novo
não é simples defeito
todo verso afirmar
vai ser olho por olho
e um dente por prefeito

Não teve um governo
que rezou  por madureira
que amou madureira
segundo todos os tribunais de contas em todos os  municípios


Eu não confio nas mesmas palavras
antes que me prove o descontentamento
Anseio de tudo é duvida pós mortem
ser ou viver pagina virada

A quem ?
Esta será a pergunta fundamental
ter do plantio ou a quem dividir ?
Se teremos chance da pena valer
animal, governamental ,politico
quem te escreverá sua página usada

Este não é assunto principal?
a conversa entre espelho
que tu pergunta sempre a deus
antes de dormir primeiro

Serei um vencedor
ou um perdedor normal
Serei um caçador
ou uma promessa social
Mais um mero dilatador
de um sistema funcional
para mais um ditador
me vencer lá no final
e tentar desesperadamente ter amor
simbolo máximo como justificativa
aparecer enorme uma bandeira na pracinha
Aqui se doeu bem maior que uma ferida
tem hospedagem
Vaga para muitos
qualquer tipo de cidade
estará incluso
a sua máxima vaidade
e toda sujeira que deixamos mudo

O mundo é pequeno demais
até os poemas foram expulsos
o silêncio quando tenta reinar covardemente
haverá um moco bem quixote
a disputar a Terra Sente
ou reler um Victor Hugo
Não deixar Falir a palavra humanidade
Ainda que recente

O mundo é pequeno
se fosse Grande adulto
Não teria tantos segredos
Não haveríamos chance de mudar tudo


Presidiário quando ama
precisa acreditar mesmo no amor
porque sua verdadeira pena
é conhecer sua  impotência de buscar a sua amada

ele descobre primeiro
que o amor é uma espera e uma semente
em rezar a todo custo pra que volte
e não solte o beijo que foi dado por ultimo
De rezar a todo custo para o mundo ser um só
Ao que se sente, ser o maior infinito entre nós dois

Saber estar preso no corpo de outrem
em que fugir não garante o resultado
da paz como um fim imediato
guerrilhando contra todos os poréns

Todos perdem essa batalha
o amor é encontrar a sorte numa estrada
alguem que decidiu não ir embora pra parsagada
preferiu um atalhazinho bom da porra

Sem muitos sonhos e saudade
concordamos que o tempo é pouco
para o tanto de amor que nós temos
é melhor essa cidade em que  vivemos
antes que olhos minta para o próprio  corpo