segunda-feira, 2 de março de 2015


Uma carta ao falso Poeta Crônico

eu esqueci que nunca voltamos para brindar
o porre passado ,o cigarro aceso, a menina que deveria me amar

Veja os hebreus meu caro
morrerão além de Moises entre todos os Perseus
Quem os salvará diante de toda graça
Diante do que lhe basta , e resta agora
o ciclo adiante entendiante da nova praça

levanta tua bandeira estandarte
os homem de frente venceu
Com a cara da sorte mal lavada
e todo o buque da princesa que esqueceu
o trovão inflacionário de parsagada
a mais bela canção que não aconteceu
tudo falha , tudo falha , meu amigo Prometeu
tudo volta a mesma forma como Deus não se-morreu  

Os sorrisos que ainda não vingarão
o escarro engolido  sem propósito
A bela prece concedida pelo irmão
uma chuva sem norte , paz e contramão
todos os versos desistiram da nova versão
tudo está casando , não brindaremos esta noite
Arrumaremos a casa , universalmente impróprio
Toda vez que o dilema precisar de combustão

estão rindo a toa as crianças do lago
e os magos ali a reinventando a dinastia
que tudo brinca e ninguem volta
Hoje sou mais minha do que fui menina
hoje sou rocha da flor de margarida
Amarelo como rima , azul que não me solta
Sou a força revolta em todos esses dias
Não me chame para brincar
Me invoca da tua gira
invoca !!!!
Que a morte encerrou a cansaço da bailarina

acenda meu cigarro! acenda de uma vez formosa dama
Me leve de favor  para o inferno
hoje eu boto fogo em nossa casa
e nunca mais voltarei do eterno
tudo morrerá em chamas
Do pó que beberemos do etéreo
Não haverão  poesias falsas
hoje sou força versus mistério
Meu infinito vaza pela dança
que me trouxe aqui bem perto
de toda nossa voz que em si reclama
quanta felicidade é mais um arquipélago
De todo limite quando a vida nos cigana

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