sábado, 13 de dezembro de 2014



A morte nos separa entre o ultimo instante e a desgraça    
os agora por ai a frente
São dispersos , Não ligam pra isso
A poesia é sempre um alerta
um serviço anti-sumiço

Temos muito o que viver
Quanto fim não se deve entender  
tanto sentido, tantas cruzadas
vir contente por ter amor no peito
Armadas de vida, porquê e sem freio
fizeram o tempo descer da morada
e me ensinar de uma vez por todas  
Que todo começo
é fingir -se de novo
Não há tempo que aguente
que gire e modifique
a vida que não vem do fogo
mas os dias iguais ao do povo
que rima sem problema algum
arros , feijão e ovo
porque não há milagre
durante toda procissão

Detenhamos a perceber que o tempo é curto
e sempre queremos mais , para além do verbo eu te uso


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