domingo, 16 de novembro de 2014



é de malgrado que se faz parecer
os dias e noites em ventos claros
do trovão raia o dia por viver
desaguar mundo em olhos calmos

e de esperança se bebe e abençoa
A quem te deita eterna a cama
teu aconchego é sempre jeito bom
de levantar a vida em sua eterna derrama

e dos caminhos que ainda não vive
só me aflige que um dia não terei
que acertei em tudo nessa vida
amar todo destino que tracei

e só assim eu serei livre
para abrir o vento que soltava de mim
dormir na arvore como o sonho mandou
e não ser mais entristecido pelo o próximo fim

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