domingo, 16 de novembro de 2014
o silêncio é indeciso
da vida que solta
tudo é sempre caminho
tudo é vivo a sua volta
que não deve passar
que só sabe seguir
tudo é sempre uma volta
em falar dos jardins
não estamos cansado
andando e pedindo teu pedaço de pão
só estamos procurando até hoje
repetir cantar o mesmo refrão
mas você dança pra cá
e mundo virá baião
você pensa em dançar junto
e alguém acorda a canção
você tenta conquistar mais um espaço
mas são eles que acatam a direção
em tudo , no surdo , no reto da noite
onde nem céu e inferno são burros
são apenas descuidados
altamente difusos e reativos
pingentes e outros sagrados
são companheiros e motivos
e compartilho
com o mundo atolado
previamente estabelecido
que tudo que padecem
que estamos presentes
tudo é vivo em tudo a volta
e tudo que é objeto pode ser sujeito
tudo que é sujeito quer um beijo e um emprego
tudo é vivo em tua volta, porque o dia é começo
de tudo que fiz há tempos , o mundo preparou
o mundo esquematizou minhas fraudes
minhas chagas , meus vexames , me orou
tantas histórias que me fizeram morrer
tanto por amor ,outros sem vontade
outras por me empurraram a saudade e meu perder
e assim me confundir e trabalhar, e há de vir
que esse mundo não dá fora
não há canto e nem gorjeta
já vendi minha esperança
em troca de algum futuro
que esse mundo não desce não bebe nem sabe
que bem no fim de tudo
era tudo verdade
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