sábado, 18 de outubro de 2014
Aqui jaz um homem sem a morte
sem ponte , onde o muro dá de cara com os braços
mais um gole escasso tudo
o meu consumo alimenta o cigarro
onde a poesia não rima com nada
além do sonho que rima com pasárgada
as ruas estão vazia de páginas viradas
de rostos que simbolizam as cartas marcadas
tudo rima com o cansaço, que naufraga
que desespero até você chegar
esta poesia chama-se náusea
um jogo certeiro de homens e farsas
cinismo contido em amores que passa
que desespero até o soneto virar fadiga
e quando choro pelo sonho da menina
vejo que tudo é face a sorte falha
e que não convive bem amor e ousadia
deve ser porque o sonho é pouco
experiencia nunca sempre resolvida
onde os braços não podem puxar
mas enxuga o pranto e a covardia
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