sábado, 18 de outubro de 2014



Pobre engenheiro idiomático
Construir com as palavras uma varanda sem ninguém para levar.
Arrumaste tanto a geladeira , a bebedeira e a rapunzel
que ela errou de endereço o indecifrável rumo do papel

ela queria tanto te dar aquela noite e tu se fudeu  
que ao prever como seria sua próxima  lua de mel
o poeta descomplicou o amor e disse ao Egeu
- a proxima terá caldo de cana com pastel.

Pra quem tinha só 20 reais no bolso
As palavras mais cabíveis
-Teremos a noite de nós dois
Coca , e muitas esfihas do habbis

O amor passou a entender que ao pagar a prestação
Não se comprava com as palavras o que se abraçava como irmão
deixou de contar suas  palavras.
Passou a sambar com esse  mundão

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