sábado, 18 de outubro de 2014
Porque você não rouba logo a sobremesa ?
Ninguém vigia a cegueira inconveniente
em queda, o sumiço propôs a ousadia a chance repartida
da flecha fora do alcance, do erro galopante
Ao passo que a mentira o entulho saciado
invocou o próximo verso desarmado
Roubou o verbo, escondeu no bolso
do temerário desastroso a criança faleceu
o que há de errado sem motor e o museu ?
é a sede enfim
fez de uma viagem
paladinos seres desapropriados
dom quixotes favelados de si
é titulo de honra sem verbo emburrado
o colher de gente , podre e reformado
Como roupa cantante imagens de um Estácio
Um passageiro sem marcação e destro daqui
de tal cegueira
porque não aproveita amargura em frigideira
Faz das contas pagas sorriso e musica clássica
ainda que a cama apresente como solução a falência multipla
Não da pra ver , não se pode sentir
o inconsciente á revelia de seus muitos tratados
acorde e perceberá o ritmo
da cabeça maior produzir a morfina
testa grande óculos escuro
Só a vida tem medo da repartição publica.
Volta pra rua, tenta dar sentido a pura
Volta pra porta, tranca, pula do telhado
Achou cada parte em camelôs, oriente, reprovados
quebra cabeça de muitos vestir teses agasalhos
reclamar de erros poucos relevantes aos improvados
Como se da história redefinisse um ver menos palpado
e gráudo
Proclamaram como justo, fático , agigantado e veludo
abrirei como chave o negar absoluto
Meu complexo de complexos
Do alemão
O meu agir em menor miúdo
Para contar a sorte em palitinhos
e amarrar no braço uma fita
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