domingo, 19 de outubro de 2014




Entre a parte interna e externa do homem
eu prefiro sua glândula social
Aquela que perpassa pela taxa do dólar
e obriga a poesia a falar dos mesmos assuntos
por dentro das pastas
cóleras
sinais vermelhos daqui a Tóquio
e vasos sanitários tão semelhantes
como padrão bruto ideal de higiene
que não passa muito pelos poemas
oh! denuncistas
oh ! comunistas
oh ! operadoras de telmarketing
qualquer cena que treme
e suspende

.... veja bem uma placa confusa
porque saberiamos com tanta clareza
se o próximo passo a incerteza
sempre tem o charme da revanche
maldita história que nos puxa
andar pra trás
andar na sua
cale a boca agora
ditadure-se
envenena-se
entender o poema
é fazer-se de sua

 fode
com toda provisão do homem

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