sábado, 18 de outubro de 2014




Das fraquezas que exerço com  extrema honestidade
e me torna um isolamento resposta pra vida
é a despedida.
Nunca vou me despedir.

Tenho todo o direito de ter como lembrança
todo o caminho percorrido.
o inicio, a dificuldade , a força , o sorriso .
Porque devo abraçar tanto o fim como uma religião
não , não devo fazer da vida uma justificativa fálível.
Como uma consequência de um mundo que se esvai.
eu sempre respeitei o que há de humano quando cai
Porque eu , justamente eu , devo impor á morte
Os erros onde a felicidade não conseguiu subir no palco
e filhos tão inseguros que inventaram a pressa

eu sou um mago resistindo, que tenta pregar no céu uma placa:
Desenho o mundo com azul tinto, caso o amor esteja em falta
Escolha o sol como melhor amigo.
Mas do que lhe acompanhar
ele sempre esteve tão sozinho

você não deveria esquecer que depois da morte
do oitava casa na kaballa.
Sempre surge os heróis em sagitário
o ultimo dia do fogo
onde a eternidade encontra-se em órbita em propor
melhor chance ao carbono e fingir o desencontro
a temperança é um conselho antes do trono

Um arcanjo mais adequado
que o ermitão
Teu choro é sal
Porque tuas rochas não guardam os erros de mundo
profundezas em que deus não se atreveu a criação
é nossa parte amar todos os oceanos

Não devo me despedir pelo verbo ainda
Não devo me despedir por que sou fraco
exatamente a medida do amor que sinto
e que carregarei escondido
reiventado meu espaço
colhendo amores
jeitos e doces
os dias são feitos assim

florestas são mais flores que jardim
janelas abertas apontam o que meu dedo não podia
e eu pedi ao serafim
que me desse chance de voar pra longe do dia
e me deixasse bem mais pertinho
da nuvem que giz a lenda
eu rabiscar  no quadro do não esquecimento do ser humano, por exemplo : é preciso sorrir

e eu exigiz novamente, em um giz amarelo
que todo amor será para sempre

Nenhum comentário:

Postar um comentário