Atmam
A voz do silencio se enche de calcário
para brindar de vez tua morada
não vejo forma, nem cor, nem alma
andamos continentes a construir muralhas
porque estamos sozinhos de solidão que mata
e antes, o mito era o dia inteiro pela estrada
encharca o equilíbrio de motivo
não andamos para frente a medida exata
e tenho tudo guardado em perfeita dinastia
que o coração do homem entregue aurora
seja de repente o dia lindo
plena , vasta , sólida , lis, insensata
calcular lágrimas em crianças é perda de tempo
o choro é só um toque apertado.
de um mundo que não veio
exatamente despreparado
a te erguer em tombos literários
antes que seja tarde o outono
antes que o vento seja reta razão
antes que a montanha discurse sobre o amor
sair dessa consistência cômoda
aumentar demais percepção
tornar-te como tudo aos olhos frios
que não há terremotos
corpo a dentro
meditai poderosos gritos de dor
a aclamar e implorar
por mais uma de nossas chances
799 vezes
mestres que acompanham
não a intervenção irracional alemã
queremos musica para bater o coração
meditai e quero tanto
assassinar nosso real
ainda que minha mente, digamos
seja infortunada , flácida e encanto
os amarelos metalizados made in china
quero tu minha mãe
a levar de mim
e não deixar o melhor de mim no canto
está tão difícil sem nossos desencontros
anjos pagam caro esse aluguel
a retirar do paraiso o rebanho
da crise sistémica que tanto lutamos
o etéreo engarrafado
por falta de longínquos planos
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