domingo, 5 de março de 2017



Sabe quando acabará a crise Sr Edvaldo , nunca.
Sempre vai ficar um restinho.
alguém que nunca teve o seu primeiro amor
O motivo enigmático do acaso
 quem se fudeu no acidente 
uma crise , um precedente , nada
Sempre haverá aquela crise e mata
você correu da religião
Você mentiu e inventou a próxima rotina
de sermos sempre a mesma sorte
e ter o azar de ser oficina
de todo esse apanhar mundano
que dói que dói que dói , ser alma-ciclano-fulano
Crise convulsiva, me segura, te domina
toda crise é falta da mais pura , pura
que nada
é um convencimento
um dilema
um mega engarrafamento
de fragmento
de tudo que é palavra
um tudo que se insinua aqui dentro
-fala , explode , serve os olhos se faltar
abra seus braços e proteja o veneno
é assim mesmo que podemos sobreviver
Fui feito de amor humano
demasiado sofrimento  

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