domingo, 5 de março de 2017



Tudo se acalmará Irene, Tudo se acalmará
O mar revolto se atreve
Mas sempre recua aos conselhos de Janaína
A menina que acalma as noites do mar
Quantos anos se passarão por aqui
Milênios
Egícios
Auroras
Poemas que falavam de guerra e amor
Seus gritos me gemeram em todos os dias
Teve o meu melhor momento e minha sina
Não ser dono do tempo e tudo vitima
Pra rimar com você Janaína
Minha saga, trilha
Em todos os meus cantos de Oxalatá
Tua alma está em desatina
tudo tem que rolar terra dentro
Se a gente tem que passar pela vida
deveria ter um anjo que levasse o movimento
que preserve o meu amor , e se possível aqui dentro
tudo que deverias , tudo que deverias , meu orixá
Mas o que sucedeu
Mas tudo aconteceu
Como o destino não queria
eu tinha que seguir o meu caminho
e conjugar os verbos da ousadia
amor amigos verdades e mentiras
tadinho , tadinho , menino do caralho
Mas tudo crescerá e frequentará um bar sujo
Só aqui a poesia é perfeita , assim como a vida , não da pra saber o que poderia ter sido diferente
Canções que dormem esquecidas eu as convoco
Que hoje tu tenhas o universo aqui deposto
como um rei bem destronado
o melhor dos leninismos
e todo seu melhor resultado
a poesia venceu de todas as formas
e tudo mundo saiu bem beijado
as senhoras as dondocas , o futuro e seu passado
tudo permanente como o sonho no tratado
escrito e rescrito num positivismo pós modernizado
Irene Irene minha querida
Nunca diga que o mundo é uma bobagem
Os homens são diferentes entre si
Mas convivem com a mesma saga
e depois espalham por ai o que fizeram
ou vão contar que também foram covardes
ou vão assumir que a paixão é sublime

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